O avanço da pandemia do COVID-19 alterou a rotina em quase todos os países e traz apreensão para todos, seja pessoa física ou empresa.
No Brasil, o governo está se ajustando a esse novo cenário e criando mecanismos para que a economia sofra o menor dano possível a crise mundial. As empresas estão se adequando às novas formas de trabalho, enfrentando desafios para manter rotina e produtividade entre seus colaboradores.
Neste artigo vamos mostrar como a pandemia do coronavírus alterou as formas de trabalho no Brasil e como isto pode afetar sua empresa. Vamos lá?
Desde que foi declarada oficialmente uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a COVID-19, que é o termo técnico para o novo coronavírus, tem deixado os países em alerta máximo.
Isto porque esta doença apresenta uma taxa relativamente baixa de mortalidade, mas um alto grau de transmissão entre as pessoas. Portanto, o foco na saúde passou a ser prioridade dos governos e empresas, para impedir que a doença avance ainda mais.
Diante de um cenário tão caótico, o governo se viu obrigado a tomar decisões drásticas de contenção, além de criar medidas provisórias para flexibilizar as leis trabalhistas e tributárias.
Estas medidas mudaram radicalmente as formas de trabalho no país, obrigando as empresas a se adequarem, para se manter funcionando e não fechar as portas.
Uma das medidas que mais mudou a rotina dos trabalhadores foi a adoção do home office, para mitigar os riscos das pessoas se contaminarem.
Como as empresas são as maiores responsáveis pela rotina diária do movimento nas ruas, essa iniciativa é fundamental no impacto que a doença terá no país. Este é um grande desafio, pois a maioria das empresas não trabalha dessa forma, nem seus colaboradores estão acostumados com essa rotina.
Se adaptar para trabalhar em casa, seja sozinho ou junto da família, é difícil. Há a necessidade de muita disciplina e organização para separar o que é trabalho dos assuntos domésticos.
Meios de comunicação online entre as equipes se tornaram essenciais para manter a produtividade e o negócio andando. São e-mails, teleconferências e vídeo-chamadas, todas as ferramentas possíveis que a internet possibilita usar para driblar esse momento de reclusão.
Aquelas empresas que não podem dispor da equipe trabalhando em suas casas, podem adotar medidas de contenção contra a pandemia. Higienização constante do local de trabalho, reuniões somente por vídeo ou telefone, sejam internas ou externas, orientações sobre como se prevenir da doença são algumas das iniciativas.
A flexibilização das leis trabalhistas ajudou muitas empresas a adotarem medidas de contenção. Aquelas que não podem enviar seus funcionários para trabalhar em home office, como é o caso de indústrias e comércio, por exemplo, puderam se beneficiar bastante com isso.
Algumas companhias adotaram as férias coletivas para manter seus colaboradores em casa. Atualmente, é possível fazer isso sem a necessidade de acordo coletivo: é necessário, apenas, avisar os colaboradores com 48 horas de antecedência.
Vale lembrar que o governo estipulou que, aqueles que estão nos grupos de risco, devem ter prioridade para entrarem nesse regime de férias.
O uso do banco de horas foi outra flexibilização nas formas de trabalho que o governo estipulou.
Assim, o empresário pode parar suas atividades e manter seus empregados em casa, recebendo salário. Além disso, possibilita que a empresa estabeleça um regime compensatório após o período de quarentena.
Essa compensação deve ser feita através de banco de horas, acordado individualmente, onde o colaborador pode pagar as horas em um período de até 18 meses, aumentando em até duas horas em sua jornada, mas nunca ultrapassando 10 horas no total diário.
A quarentena imposta pela pandemia do coronavírus mudou as formas de trabalho e também a maneira como o consumidor interage com o mercado.
Com todos em casa, as pessoas passaram a adquirir produtos e serviços online. Alguns segmentos estão aumentando sua demanda por conta disso. As empresas que trabalham com alimentação estão fazendo Delivery, o que permite que seus clientes mantenham o consumo.
Já o varejo tradicional está tendo um impacto negativo por conta de sua impossibilidade de trabalho home office e dependência dos consumidores nas lojas.
Dessa forma, as vendas online estão aumentando gradativamente, em todos os tipos de negócios, e quem ainda não tem um canal online de vendas está repensando sua estratégia.
É importante repensar na estratégia de negócios porque não foram somente as formas de trabalho que mudaram com a pandemia do coronavírus, a forma como as pessoas interagem com as marcas e como fazem as compras também mudou.
Apesar da pandemia do COVID-19, o mundo continua ativo e todos ainda têm tarefas e desafios para serem resolvidos.
Neste momento de crise, empresas que estão focadas em fazer o marketing online, publicando conteúdos positivos e informações relevantes, geram uma repercussão entre seus clientes e reforçam a marca.
O planejamento de marketing de sua empresa deve levar em conta agora como essa pandemia irá impactar a economia do país. Você precisa analisar todo o seu processo de trabalho, para que possa tomar as medidas necessárias caso o cenário fique crítico.
Nota-se o aumento nas comprar pela internet e as empresas precisam ficar atentas, pois a demanda de um e-commerce, por exemplo, vai além do mundo digital, já que a mercadoria precisa ser embalada e postada para o cliente. E para isso é preciso de pessoas para realizar essas tarefas.
Os lojistas, que estão sofrendo mais com essa situação toda, estão se reinventando. Criam catálogos online, sites para os clientes comprarem e entregam as mercadorias nas residências.
O impacto do coronavírus na economia será grande e afetará de formas diferentes as grandes e as pequenas empresas.
Companhias de grande porte costumam ter um caixa para situações emergenciais como a que estamos vivendo, conseguindo se manter por poucos meses.
Porém, o mesmo nem sempre acontece com as pequenas e médias empresas, que possuem pouco lastro para manter suas atividades.
Essas instituições precisam pensar em algo para que os negócios não afundem, pensando lá na frente, equilibrando a preocupação com seu pessoal e a saúde de sua empresa.
Assim, empresas pequenas e médias estão incluindo estratégias digitais para manter seus negócios vivos, em busca de soluções que impeçam que os resultados se tornem negativos e, ao mesmo tempo, tentar fortalecer sua marca para o período pós-quarentena.
O marketing digital é a ferramenta que você deve focar de forma constante nesse momento, aproveitando que os consumidores só tem o meio online para comprar produtos e serviços.
Quando a crise passar, as empresas que se posicionaram com ações responsáveis e criaram conteúdos interessantes para o seu público, estarão na frente para serem lembradas pelos consumidores na hora deles comprarem novamente.
Algumas empresas estão ativas e pensando nessas estratégias, como é o caso da Magazine Luiza. A loja ofereceu frete grátis para os produtos que ajudam na prevenção do COVID-19, e várias instituições de ensino que liberaram o acesso a uma lista de cursos online de seus portfólios.
Muitas empresas continuam investindo em publicidade paga para garantir um posicionamento melhor nas pesquisas, buscando a grande demanda que esse momento de quarentena possibilita.
Como as pessoas estão confinadas e só podem comprar pela internet, ao fazerem suas buscas elas já estão com a tendência de comprar, faltando apenas escolher de qual marca vão consumir o produto ou serviço. Você só precisa fazer sua parte para trazer esses consumidores para seu negócio.
Todos estão se adequando como podem para enfrentar essa crise. As empresas que conseguem manter sua equipe trabalhando em home office assim estão fazendo, mas aquelas que não podem, como é o caso de indústrias e lojas de rua, estão dando férias coletivas.
Em geral, todas estão mantendo seu público informado sobre o que está acontecendo, e tentando criar estratégias para não perder seus clientes e manter seu negócio funcionando.
Com todos em casa devido à quarentena, as compras online explodiram, levando as empresas a criarem estratégias de marketing digital focadas nesse público, que precisa comprar, mesmo que a princípio sejam produtos de primeira necessidade.
Quando a crise passar, as empresas que foram mais responsáveis e conseguiram cativar seu público com ações diferenciadas e inteligentes, sairão na frente da concorrência, pois serão lembradas como marcas que fizeram a diferença em um período de crise.
Este artigo foi produzido por redatores da Leadlovers especialmente para o blog da Pontomais
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